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Jovem artista faz elogio à ruptura com obras de design e fotografia

©NEGRÃO, Helen/ AUTVIS
Vira o Disco (2012)

 

 


Com um olhar artístico que procura enxergar além da pele, Helen Negrão se define como “uma alma inquieta e eterna buscadora de si mesma, que se alimenta de sonhos realizados”. Considerada um talento multiperformista, a curitibana de 34 anos se refere ao seu trabalho como uma confluência entre diferentes ramos artísticos: “Para mim todas as artes têm um ponto de convergência e se interconectam. Além da fotografia e do design, também trabalho com música na Mixtape, projeto musical que tenho desde 2008 e no qual, além de escrever e compor músicas, também dirijo os videoclipes”.

 

 

Formada em Relações Internacionais, quando tinha a aspiração de trabalhar com Direitos Humanos, Helen explica que seu interesse pelo design e pela fotografia surgiu em 2004, logo após a conclusão do seu curso. “Assim que me formei conheci uma amiga na universidade e decidimos montar nossa própria marca de roupas, a ‘Vira o Disco’. Tudo o que precisei aprender para realizar essa missão, gradualmente me transformou em fotógrafa e designer profissional.”

 

 

Entre suas fontes de inspiração encontram-se fotógrafos como o brasileiro Gabriel Wickbold e os norte-americanos Steven Klein e David LaChapelle. Já no campo do design, a artista tem como mestre “um paulista muito querido e talentoso chamado Wil Minetto”. Além deles, a curitibana destaca sua admiração pelas obras de Salvador Dalí, Bosch (artistas representados pela AUTVIS) e pelos diretores Darren Arronofiski, David Lynch, Quentin Tarantino e Pedro Almodóvar.

 

 

Como profissional de design e fotografia, Helen afirma que a base do seu processo criativo está em saber lidar com sua intuição e com seus momentos de inspiração: “Antes eu não compreendia que, assim como a natureza tem ciclos, eu como mulher tenho fases do mês nas quais as ideias simplesmente brotam e abundam. Antes de adquirir essa consciência eu precisava de stress e muito mais material externo para conseguir o que hoje eu consigo simplesmente silenciando a minha mente e deixando as ideias fluírem”.

 

 

Filiada à AUTVIS desde 2013, a artista enxerga seu vínculo com a associação como algo pioneiro e positivo. “Aprecio muito a iniciativa das pessoas que trabalham para cuidar dos meus direitos como artista visual. Isso sem dúvida é um grande passo para a valorização do trabalho dos artistas brasileiros, a exemplo do que já acontece em outros países.” Em 2014 seu objetivo é concluir dois livros que estão sendo produzidos e organizar a sua primeira exposição fotográfica “com o apoio de empresários que acreditam no seu trabalho”.

 

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Autor: Linhas Comunicação

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