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OS CLIQUES ESPONTÂNEOS DE CÁSSIO ZAGO

©ZAGO, Cássio/ AUTVIS
Sem Nome (2012)

 

 

Nascido em São Paulo (SP), mas vivendo nos Estados Unidos há dezessete anos, o fotógrafo Cássio Zago teve seu primeiro contato com a fotografia nos anos 1980, usando máquinas simples e filmes de 35mm. “Diria que meu primeiro contato consciente com fotografia se iniciou como todos naquela época começaram, tirando fotos com filmes de 35mm e revelando imagens depois de expor o rolo todo, para verificar como ficaram somente depois de ter as cópias impressas”, conta.



O interesse, no entanto, aumentaria depois de pegar uma máquina fotográfica semiprofissional de um amigo e ao ver as fotos que seu irmão tirava em viagens internacionais. “Percebi que gostaria de aprender mais a respeito quando descobri as possibilidades de como podia tirar fotos e ‘modificá-las’ com somente com alguns ajustes na própria câmera”, diz. 

 

Do aprendizado para o hobby foi um clique, e a fotografia passou a acompanhá-lo por onde andava. Assim, o artista passou a desenvolver trabalhos focados na macro fotografia e na astro fotografia. Já nas fotos em branco e preto Cássio afirma preferir fazer ajustes em exposição alta, mas também a se adaptar com o que os clientes buscam, como o tipo de foto que eles gostam, as tendências e personalidades.

 



  ©ZAGO, Cássio/ AUTVIS
Sem Nome (2012)

 


Entre seus locais favoritos para fotografar, o artista revela ter uma maior inclinação para registros em ambientes externos: “Setenta por cento das minhas sessões fotográficas são feitas fora do estúdio, na natureza e em locais públicos. No estúdio tenho um controle excelente sobre a iluminação, porém sinto os clientes tensos ou com conceitos estipulados sobre o que esperam, poses ‘forçadas’ e dirigidas pelo fotógrafo como se este fosse um diretor de filme”.

 

Ao ‘quebrar o gelo’ dos locais fechados, Cássio consegue se aproximar do seu tipo de situação preferida como profissional: o da diversão como momento de descontração na fotografia. “Gosto de fotos naturais. Espontaneidade é o que busco nas pessoas durante as sessões fotográficas. Certos olhares são únicos e precisam ser fotografados naquele momento. Posso manusear o corpo, posição, o que está por trás da pessoa, mas existem certos momentos onde no olhar encontro a imagem que estou buscando e não posso deixar escapar.”


 

Sobre o seu vinculo com a AUTVIS, o fotógrafo assume uma postura de parceiro com a entidade, principalmente pelas dificuldades que enfrentou no início da carreira. “Quando comecei a vender fotos, sem sessões fotográficas, fotos que tenho no meu website, por exemplo, houve uma necessidade de proteção de direitos autorais. Após conversar com uma amiga que é advogada de marcas e patentes em São Paulo, um dos primeiros passos que ela me recomendou foi o de me filiar à AUTVIS, o que tem sido uma parceria muito benéfica para mim.”

 

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©ZAGO, Cássio/ AUTVIS
Rural Hill-111 (2014)

Autor: Linhas Comunicação

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