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Nova técnica desenvolvida com IA promete transformar o restauro de obras de arte

Alex Kachkine, estudante de engenharia mecânica do MIT, desenvolveu uma técnica inovadora que usa inteligência artificial para restaurar pinturas danificadas.
 
O método começa com um escaneamento digital de alta resolução em que o software identifica milhares de microdanos — rachaduras, descascamentos e trechos faltantes. Na imagem, essas áreas aparecem em azul e vermelho, deixando claro o mapa dos pontos que precisam de intervenção.
 
Utilizando esses dados, a IA gera uma “máscara digital” – uma película polimérica impressa com pigmentos idênticos aos originais. Essa película é aplicada sobre a pintura, fixada com verniz e pode ser removida sem danificar a obra, respeitando os critérios éticos da conservação.
 
A técnica foi testada em uma pintura renascentista do século XV, atribuída ao Mestre da Adoração dos Magos do Prado, e apresentou resultados positivos. O método promete acelerar o tempo de restauração em até 66 vezes e possibilitar o tratamento de peças antes consideradas muito deterioradas.
 
Um avanço promissor para o campo da conservação, especialmente no cuidado de obras históricas que exigem precisão e tempo.
 

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